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sexta-feira, 28 de maio de 2010

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É incrível como as coisas mudam. Hoje me flagrei pensando em você, e juro que, pela primeira vez depois de um longo mês tive forças para olhar seu orkut. Antes eu tinha um medo, uma angustia enorme me batia só de olhar seu foto do perfil. Mas hoje, me saíram do fundo da garganta, as forças necessárias para entrar e te encarar mais uma vez. Me pareceu tão mais fácil ao ver que você não tinha apagado meu recado. Mas logo depois, eu vi um depoimento. Algo que realmente me fez sentir aquele aperto que a tempo eu não sentia. Amor não, mas que saudade. Saudade de ser eu ali, passando inveja nela, agora esquisito...
Na boa, eu me amo. Sinto dizer que não foi sempre assim, sinto saber... Difícil recomeçar... Tenho pensado nisso, em amores mal resolvidos. Não sei se podemos começar algo novo sem resolver as pendências. Eu tentei, não uma, nem duas, mas estou na terceira tentativa; agora bem sucedida, eu assumo. É imensamente bom ter alguém do meu lado. Mas não sei porque, ainda penso em você. Não muito, só as vezes. Não te quero comigo, não tenho vontade de te ligar, te beijar, te sentir, nem nada. Não sei se o que eu sinto é culpa, arrependimento, saudade, ou se simplesmente não consigo me explicar porque, durante tanto tempo, foi só você quem eu via. Desculpa te dizer assim, na cara, mas você nunca me mereceu. E apesar de você achar e conseguir me convencer de que era bom demais para mim, você nunca foi! Agradeço todos os dias porque ter encontrado alguém além da sua altura, que teve a decência de fazer algo que você não fez; me assumir. Assumir que é em mim que você pensa na hora do banho, assumir que eu mexia, sempre mexi e ainda mexo com você! Assumir que eu sou o seu amor. E eu sei que sou... Mas apesar de você ainda ser o meu, eu não espero mais ansiosamente o dia de te ver, e, para falar a verdade eu até fujo de possíveis encontros... Não consigo mais imaginar a gente junto, apesar de ficar com você ser bom, não vale o sofrimento seguinte.
Ainda te quero como amigo, e pode parecer clichê, mas você sempre foi, antes de tudo, meu amigo; COMPANHEIRO. Vai ser difícil conviver com alguém do seu lado, igual eu sei o quanto foi difícil para você me ver com alguém, mas eu suporto; você suportou! Não tanto quanto alguém que não me ama suportaria, mas eu vi, você forte até encontrar alguém para tentar me substituir. Ela não sou eu, e você sabe. Mas eu espero, eu juro que espero do fundo do meu coração que ela te faça tão, ou mais feliz do que eu fiz. Espero que você não pense em mim quando estiver com ela, espero que você realmente esteja com ela, e só com ela. Espero que não a faça sofrer e espero, sinceramente, que não tenhamos uma recaída ao nos encontrar. Você já fez ela sofrer uma vez, e eu te fiz jurar que não faria novamente. Eu vi ela chorar, se cortar, e até parar de comer simplesmente porque você não a quis mais. Não falo isso por mim, não quero te fazer ficar com a consciência pesada. Só quero que você tenha a consideração de não repetir o erro. A faça feliz como você me fez quando a gente estava bem, ou melhor, a faça mais feliz do que você já vez alguém nada vida! Ela, apesar de ter mudado tanto, sempre foi sua. SEJA DELA! Se entregue. Ao menos mais uma vez, tente acreditar nas pessoas. Acredite, ela te ama e vai fazer você ama-la. E só mais um pedido; escute o que eu te digo. Foi assim que eu fiz, e hoje, sou feliz como nunca fui! Nossos próximos abraços serão de afeto, nossas conversas de amizade, e cada vez que eu passar a mão no seu peito eu espero que lembre que ai dentro, eu não posso mais morar. 


Marcela Lopes

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mas essa distancia, acaba comigo.

Quando você se muda para longe das pessoas que você mais ama existem aquelas promessas de que 'nós nunca vamos te esquecer', 'o amor sempre vai ser o mesmo', ‘você sempre vai estar presente nos nossos corações’ e etc. Passam-se um, dois, três, quinze, dezessete meses e você quase não vê essas pessoas. Os assuntos ficam monótonos, o companheirismo é inexistente, os sonhos juntos morrem e as promessas feitas ficam cada vez mais esquecidas. De repente você se vê vivendo sua vida sem aquelas pessoas e elas vivendo a vida delas sem você. São inúmeras fotos onde você não esta presente, momentos memoráveis para elas que você não participou, são viagens feitas e você não estava lá, são sonhos que elas sonham que já não incluem mais você. Um sexteto então vira um quinteto! Quando você vai visitá-las o momento de felicidade e agitação duram dois ou três dias.. depois os assuntos falados já não são do seu conhecimento e você se sente perdida! São histórias de que ‘alguém falou que viu fulano naquela festa fazendo aquilo’.. mas que festa? Que fulano? Então você se sente como uma peça fora do tabuleiro: você estava lá quando o "jogo começou", mas agora, por algum motivo, você já esta fora, não participa mais! Mas o amor ainda esta lá. Você volta para casa, recebe dois ou três depoimentos dizendo que já estão saudade e que foi muito bom o tempo que vocês passaram juntos. E depois disso outras coisas acontecem na sua vida e na vida delas que acabam se tornando mais interessantes e aos poucos vamos esquecendo de tudo que foi vivido naqueles dias. Mas o amor ainda esta lá! Recomeça a rotina, recomeça a escola.. e então você se vê criando uma nova vida. Você já não é mais aquela que aquelas pessoas conheceram. Você cresceu, você mudou, você tem um namorado novo, você agora faz natação, você gosta de outras músicas, lê outras revistas e vai ao shopping. Você chora vendo filmes sobre amizade e escutando músicas que falam de distância. Quando algo interessante acontece, você conta (elas nem sempre)! Quando algo te faz feliz, elas comemoram com você... mas elas tem uma vida, uma vida que acontece com pessoas presentes e logo, num espaço de poucos dias, o seu motivo ficou esquecido, elas já tem algo novo para ser comentado. Mas o amor ainda esta lá! Com o tempo você se acostuma. Acostuma a esquecer e a ser esquecido. Você acostuma a amar memórias e por isso amar as pessoas que fazem parte delas... e só. Não que o amor tenha sumido, não que ele tenha diminuído, ele só não se concretiza todos os dias. E então, ao olhar mais uma das muitas fotos que não aparecem você, você se senta em frente ao computador e começa a escrever... escreve algo do fundo do coração e coloca no seu perfil do Orkut. Pouco provavelmente quem você mais queria que lesse, vai ler. E se caso lerem, tudo isso vai ser motivo para mais algumas dúzias de depoimentos, talvez minutos de reflexão e depois, com o passar do tempo, vai ficar esquecido. Um dia, talvez, a gente se lembre do que foi escrito, comentemos, mandemos mais alguns depoimentos e mudemos a legenda daqueeeela antiga foto. Com isso vamos concluir novamente que amor não depende de proximidade, mas quando existe ausência você acaba se esquecendo de amar todos os dias quem você mais amou uma vida inteira! Mas o amor ainda esta la.. - (Milena Faria)




Chorei, chorei...

domingo, 16 de maio de 2010

Amor e convivência.


Sempre pensei que o amor seria aquele sentimento de loucura, de fissura que sentimos quando estamos sem quem querermos. Sempre conheci aquela regra de que só damos valor depois que perdemos. Mas dessa vez sinto tudo diferente. Enamorada estou. Demorei um tempo para acostumar com ter um alguém do meu lado todos os dias, o mesmo rosto, o mesmo beijo de alguém que nunca imaginei amar. Confesso, tenho um certo medo dessa palavra; AMAR. O que é amar? Se cada vez que amo, amo por um motivo diferente... Já amei por amar, amei por ignorar, por tesão, por farra. Agora, sinto que amo por cumplicidade, por querer fazer bem a quem eu sei que me ama. Acabei amando; mais um vez.
Então me lembrei de algo que me disseram uma vez, e eu, de imaturidade, não acreditei. Amor é convivência! Nos tornamos dependentes dessa pessoa em nosso dia-a-dia e só percebemos que é amor quando sentimos falta. Mas não, eu não sinto falta, eu tenho, e sei que tenho alguém comigo. Ele disse: EU TE AMO. Eu não disse nada. E nada, e nada, e agora eu amo. Eu disse: EU TE AMO. Ele disse: EU SEMPRE TE AMEI. E eu continuo amando... Mesmo sem falta, sem perder, eu sei que amo, e não quero ter que ficar sem para ter a absoluta certeza de que amo. Eu amo, com certeza!  

Marcela Lopes

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ai amiga, gosto tanto de você... Me preocupo tanto que você nem faz ideia. Sei que não sou a melhor pessoa para te cuidar, mas quero tanto seu bem... Você é ótima Julinha, nunca perca seu valor. Não espere nada, de ninguém. E NUNCA, revele seus segredos. Tenha um amor, alguém que seja realmente bom, e que valha cada minuto em seu pensamento. Não gaste seu tempo com quem não compensa e não se arrependa se acaso tenha, alguma vez perdido. Tudo é bom durante um tempo, mas sempre chega a hora em que devemos recomeçar. Recomece. Sem medo, arrisque. Um dia, seu tio Moacir me falou uma coisa que eu vou levar por toda minha vida... O mundo da voltas, Jú. Mas a vida não segue o movimento da Terra, que sempre volta ao mesmo lugar. A vida é um espiral, no qual devemos seguir sempre, sabendo que apesar de o passado estar logo ao lado, é o futuro que nos interessa. Sei que não adianta nada do que eu te falar, sei que cada um deve seguir a direção que manda nosso coração. Siga seu coração amiga, conquiste, provoque, pise, apaixone-se, viva incessantemente. Aproveite cada segundo. Eu estou do seu lado. Eu estarei do seu lado, em cada acerto e em cada erro, afinal, não se pode acertar sempre. Perdoarei cada tropeço seu,  e te ajudarei a levantar. Não só eu, como todas nós que estamos do seu lado. Mas nunca, abuse da paciência e do bom coração de que está do seu lado, nunca traia uma amizade. Homem passa, amizades ficam e são nelas que a gente se sustenta. Quem está contigo é que te quer bem. Não te aturamos atoa, doidinha. Zele por você, e por quem te gosta, esse é o segredo para nunca estar sozinha. Escute, aprenda, siga os passos de quem conhece o caminho. Sou imensamente feliz e quero te ver sorrindo ao meu lado. Todos nós erramos muito, mas sempre nos ergemos e começamos outra vez. Comece de novo. Mude de vida, de namorado, de escola e até de cidade se for preciso. Mas não se esqueça de quem sempre esteve do seu lado. Compartilhe suas tristezas, assim como sempre compartilhamos nossas alegrias. Um dia te falei que sempre fui a primeira a te julgar quando você fazia algo ruim, e disse que se você repetisse eu seria a primeira a te julgar de novo, mas não. Prometo não te condenar nunca mais. Te entendi, entendi sua vida, seus defeitos e como você é. Admito não estar satisfeita com tudo, mas não espero que fique inteiramente satisfeita comigo também. Eu estarei com você, a cada segundo, em cada esquina e curva dessa vida. Quero te mostrar o que ela tem de melhor se soubemos aproveitar. Falo isso de todo o meu coração mesmo, não espero te perder tão cedo. Não confio inteiramente em que isso aconteça, mas é o que eu acredito. Conte comigo, para tudo. TE AMO ♥

Marcela Lopes

domingo, 9 de maio de 2010

Nem sempre o meu silêncio...

Significa ausência.
Não me sinto no direito de estar
muito presente na sua vida.
É preciso que viva a sua liberdade.
Meu silêncio, é apenas
a minha maneira de gostar
de alguém, que por muitos motivos,
não pode ser meu.
Não estarei no seu futuro,
e nem você no meu.
Em breve serão apenas lembranças,
nos desejamos, nos possuímos,
assumimos as consequências,
mas ir além disso, é impossível.
Sandra Ribeiro

Silêncio, te quero ausente.



Hoje, preciso de palavras...

Aqui jaz...


Eu e meus poemas
estamos em silêncio.
A inspiração desapareceu.
Os papéis em branco
estão em prantos.
Sobre a mesa jaz a pena
sem vida...
Rascunhos antigos
denunciam, que ela
ja teve seus momentos
de glória.
Isso é passado,
hoje a poesia está de luto.
Sandra Ribeiro

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dorme chorando,

acorda com vontade de chorar. A amiga psicóloga diz que é depressão, mas eu não acho que seja tanto. É só... é só como minha vida está agora. É só que as coisas mudaram muito, de um ano pra cá. E aos poucos a ficha vai caindo, derepente eu gostava mais do jeito que as coisas eram antes. Mas é só questão de se adaptar e achar o meu caminho, como venho dizendo ad infinitum aqui.
E esse tempo também não colabora. Tá certo que eu adoro frio e chuva, mas é muito mais fácil ser feliz no verão. Com esse tempo assim melancólico, parece que não há nada melhor a fazer do que se enfiar embaixo das cobertas, ver Pushing Daisies e se entristecer por um motivo ou outro. Garrafas e mais garrafas de vinho também não vão ajudar...
Me fechar no meu mundo. Só gostar dos pais e do sobrinho. Chorar sem motivo. Ver motivo onde não tem. Dormir mais do que deve. Rasgar velhas cartas e depois se arrepender. Pequenos cortes que nunca cicatrizam e um meio sorriso de quem sabe que isso, um dia, vai passar.

Se quer saber,

nunca é tarde de mais para ser quem você quiser ser, não há limite de tempo, comece quando você quiser. Você pode mudar, ou ficar como está, não há regras para esse tipo de coisa. Podemos encarar a vida de forma positiva, ou negativa, espero que encare de forma positiva, espero que veja coisas que surpreendam você, espero que sinta coisas que nunca sentiu antes, espero que tenha uma vida da qual você se orgulhe, e se você descobrir que não tem...
...espero que tenha forças para conseguir começar novamente.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Algumas Canções.


Perguntaram a uma amiga minha pelo formspring.me o que tinha em seu ctrl+V, e ela postou esse texto, depois explicou que quem escreveu ele foi o Lucas, da banda FRESNO, e que tinha postado em seu blog (http://romanceemapuros.wordpress.com/). Achei um máximo, pois não conhecia esse lado cult  dele, então resolvi postar... Espero que gostem, Beijos :*

Costumo pensar que uma música tem cerca de trinta segundos para capturar a atenção dos meus ouvidos. É, normalmente, o tempo que a gente se permite escutar algo totalmente novo, antes de se entediar, passando para a próxima canção. É costumeiro eu ir passando um disco inteiro, ouvindo os primeiros segundos de cada música, até achar uma que me encante, mas que me encante rápido. Imediatismo? AHAM.
Havia canções cujos refrões me cansavam. Refrões que eu não quero e não vou repetir. É que, certas vezes, a outra parte não percebe o quão prejudicial para a alma é ser lembrado a cada minuto dos nossos defeitos. São refrões que eu prometi para mim mesmo, não mais cantar. “E desde quando você acha que pode saber mais de mim do que eu?” – é o que tenho cantado. Próxima faixa.
Tenho ouvido introduções marcantes. Mas as pontes, os pré-refrões, de tão empolgantes, têm gerado apenas frustração, pois invariavelmente tenho me deparado com refrões difíceis/incompreensíveis. Versos demais, rimas demais, notas difíceis de se alcançar, muitas delas feitas para não serem alcançadas. Se tu esperares demais do mundo, das pessoas ao teu redor, podes ter uma única certeza: a decepção, implacável e impetuosa. “Coração vazio não bombeia sangue”. Eu quero assoviar uma melodia que me lembre alguém, mas eu não sei nem assoviar. Próxima. Próxima. Next!
Tá.
Um dia desses, eis que me invade os fones uma melodia nova. Eu jamais poderia dizer o próximo acorde que viria, pois tudo se desdobrava nos mais intrincados trechos, novas partes, em andamentos diferentes, mudando a cada maldito compasso. Em versão resumida: não consegui te decorar, não sei te tocar, e me pergunto algumas vezes por dia quando é que vou ouvir novamente, essa canção.
A música estava no ar o tempo todo, eu é que estava usando fones.
Passei o tempo todo despejando notas na tua melodia. Deixa que eu canto. Gostei de ti assim, instrumental.