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domingo, 16 de maio de 2010

Amor e convivência.


Sempre pensei que o amor seria aquele sentimento de loucura, de fissura que sentimos quando estamos sem quem querermos. Sempre conheci aquela regra de que só damos valor depois que perdemos. Mas dessa vez sinto tudo diferente. Enamorada estou. Demorei um tempo para acostumar com ter um alguém do meu lado todos os dias, o mesmo rosto, o mesmo beijo de alguém que nunca imaginei amar. Confesso, tenho um certo medo dessa palavra; AMAR. O que é amar? Se cada vez que amo, amo por um motivo diferente... Já amei por amar, amei por ignorar, por tesão, por farra. Agora, sinto que amo por cumplicidade, por querer fazer bem a quem eu sei que me ama. Acabei amando; mais um vez.
Então me lembrei de algo que me disseram uma vez, e eu, de imaturidade, não acreditei. Amor é convivência! Nos tornamos dependentes dessa pessoa em nosso dia-a-dia e só percebemos que é amor quando sentimos falta. Mas não, eu não sinto falta, eu tenho, e sei que tenho alguém comigo. Ele disse: EU TE AMO. Eu não disse nada. E nada, e nada, e agora eu amo. Eu disse: EU TE AMO. Ele disse: EU SEMPRE TE AMEI. E eu continuo amando... Mesmo sem falta, sem perder, eu sei que amo, e não quero ter que ficar sem para ter a absoluta certeza de que amo. Eu amo, com certeza!  

Marcela Lopes

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