Tempero antigo.
Escute-me. Quero que quando eu passar pela nossa pracinha, você esteja lá, quero que finja que não estava me esperando e sutilmente sorria, venha me cumprimentar como que por educação e finja que não sabe o quanto eu te quero. Converse um pouco comigo e quando eu for começar a contar como vai minha vida me beije, me beije como se nunca tivesse me desejado antes, como se não soubesse que espero ansiosamente por isso. Meu coração irá bater forte, e um frio me subirá pela espinha. No começo me fingirei de surpresa, tudo para manter a aparência de menina centrada mas não quero hora nenhuma parar de te beijar. Para te mostrar que gostei, colocarei minha mãe na sua nuca, quero sentir seu cabelo preto e macio passando entre os meus dedos e sua mão forte com suas unhas roídas apertando delicadamente minha cintura. Continue me apertando, assim verei que sente o mesmo que sinto. Deslize sua mão para baixo enquanto com a outra, deliciosamente agarra meus cabelos lisos pela nuca. Pegue com tesão na minha bunda e me aperte contra você para que eu te sinta, agora eu sou sua e nada me fará parar. Me encoste no muro que por tantas vezes foi nosso, apoie sua mão nele, bem do lado do meu rosto e só assim pare de me beijar. Aproveite, olhe fundo nos meus olhos e solte aquele risadinha de quem diz: "O que a gente está fazendo?! Quero mais!". E não se segure, comece a me beijar de novo e vá se arrastando para trás até que encoste em um lugar que possa se apoiar, naquele murinho baixo você escora e me coloca entre suas pernas para que eu possa te sentir. E eu, sem pensar duas vezes e sem você precisar dizer uma palavra ponho-me a te tocar, ora por estar possuída por sentimento vulgar, ora por sentir-me no dever de te dar prazer. Você disfarça, mas não consegue aguentar e geme, e eu me arrepio. Não sabe o quanto fico excitada em te ouvir gemendo... Olho para os lados, ninguém nos vê, sinto uma vontade inexorável de te levar pra minha casa, resisto porque sei que a fissura pode acabar no meio do caminho. Você não acredita no que estou fazendo, você nunca imaginou que eu seria assim e sorri desavergonhado, um sem vergonha inexplicavelmente gostoso. Estou perdida, não sei o que estou fazendo, e não quero parar de fazer, com medo do que irei fazer quando acabar. Não quero que acabe, nunca...
Marcela Lopes
sem palavras. Muuuuuito bom, amiga.
ResponderExcluirHAHAHA, paguei pau pra mim nesse!
ResponderExcluir