Você é um clichê... Talvez o mais irritante e previsível de todos. Aquela velha conquista, o velho jogo que jogávamos, você está de volta... DEVASSO, arrebatador, talvez o mais impressionante e imprevisível clichê que conheci. Você me consome, me suga até o osso e depois volta, como se nada tivesse sido em vão, eu me perco em você. Me seguro, confesso, pra não ir, repetir; o mesmo rosto, a mesma rua, seu carinho, sua serenidade do caralho. Sinto uma vontade imensurável de te cortar em sete pedaços, um para cada dia da semana, uma para cada vida que perdi. Quero te comer com dois garfos, rasgando-te... Quero te cheirar até acabar essa fissura que tenho de você. Mas não te quero, não agora, nem depois... Preciso te mastigar para só assim poder te engolir. Tô indo, um beque dentro da bolsa me chama pra acender de novo um coração, depois que você me ligou.
Marcela Lopes
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