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sábado, 31 de outubro de 2015

Não sei gostar... e desse jeito assim sem saber, vou gostando de você. Esperando o tempo passar...  Mas venha depressa, me ensina logo esse jeito, o seu jeito, que é o jeito que eu gosto que gostem de mim. Me ensina a gostar de você, do jeito de você gostaria eu gostasse. Moço, te espero voltar dizendo que percebeu o quanto meu gosto é melhor. Assuma. Que eu assumo que menti. Que sei gostar. Que não queria gostar. Que morria de medo de gostar, assim de cara, como eu gostei. Assumo que o que eu não sei - ou melhor,  o que eu não consigo - é gostar pouco. Assume que sou eu, que eu assumo que é você. Vem que eu te digo que você me inspira a escrever (de novo) esses textos sobre gostar. Ou então só vem, que eu não faço nada, só gosto de você por mais uma noite. Vem, que se o mundo desmoronar hoje, eu estarei gostando. E se no fim não gostarmos, e não gostaremos, ainda teremos o dia que você veio e eu disse: você me ensinou que eu na verdade sabia sim gostar.

Marcela Lopes

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