Pages

sábado, 31 de outubro de 2015

Quando eu era adolescente, vulgo criança que achava que era adulta. Sofria porque as pessoas inventavam coisas em meu nome. Sei lá, às vezes inventavam que eu disse algo, outras inventavam que fiz/fazia coisas. Passei, a partir daí a não esconder nada. Coisa cliché de dizer, mas minha vida é um livro aberto, basta saber ler.
Agora, quando jurava ser improvável, beirando à impossibilidade. Passo pela mesma coisa. Ninguém acredita quando digo que algo que dizem sobre mim é mentira. Justo pelo fato de eu sempre confirmar, quando é verdade, tudo que me perguntam/acusam. Não sei porque ainda insistem em inventar. Não tenho nada à esconder,  não é envergonho de nada que fiz ou faço e, muito provavelmente, não me envergonharei do que virei à fazer.

Marcela Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário