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sábado, 22 de outubro de 2016

Assistam a série Black Mirror
Assistam e vão saber

Macela Lopes em sua fase distópica

domingo, 16 de outubro de 2016

Diário de Bordo

16/10/2016 - Dia 01

Entrei nesse barco porque quis e nem existe nenhum barco, eu só quis usar a palavra barco porque achei que combinaria com bordo. Sabe que eu nunca soube qual lado era bombordo e qual lado era estibordo, fazer nota mental de pesquisar isso depois. Fico pensando em como funciona as pesquisas para livros... deve ser muuuuuita aba aberta no navegador. A pessoa começa a escrever e logo começa um brainstorming caótica onde a unica coisa impossível de acontecer é você conseguir focar na ideia inicial do seu escrito. Palavra estranha essa; escrito, achei mesmo, desculpa. Tenho essa mania de me desculpa por tudo, mas também não estou querendo me desculpar pela minha mania de me desculpa. Mas voltando na ideia inicial como eu estava tentando dizer: é difícil! Se você conseguir, você é foda! E por isso te admiro, namorado, como o escritor que você é. E o que mais importa, eu sei que você é. Tenho medo do seu potencial, você pode dominar o mundo. Ser um Nickolas Sparkis 2.0, o que não liga em ser vendável, mas em passar a ideia. Mas suas ideias são sensacionais e por isso super vedáveis, desculpa te decepcionar dizendo que te leriam, mas leriam. Amo ler suas estrelinhas, acho fofo dizer. Cansei. Eu te amo, só tô cansada, amanhã a gente conversa sobre essas coisas. Uma palavra para desconstruir a bordo, com o filme que vi hoje: A Origem dos Guardiões,sensacional. Juro que fiquei na dúvida entre duas palavras:"sensacional" e "sensorial", mas cheguei a conclução que de que o que  quero passar e entender e explicar é o conceito de sensacional. Te amo. A viagem não é de barco, ainda assim, estou com vertigem.

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Migan

Há dias tenho sentido essa vontade transbordante de escrever meus delírios. Parece exagero falar assim; "transbordante","delírios". Mas amiga, eu nunca sei, se isso é real, se estamos realmente tendo essa conversa, se estou acordada pensando em como seria tê-la, se estou sonhando que conversamos, ou tudo não passa de literatura.
Nessa minha busca pela cura, pela normalidade, pelo meu eu verdadeiro, o de antes de me tornar, ou me saber bipolar, esse momento antes de dormir é quando tenho minhas revelações. Tanto relacionadas com quem sou, como com as minhas relações com quem me cerca.
Te chamo de amiga, como a muitas outras. E transpareço todo esse desespero, eu sei. Sei que me olham e pensam que estou à procura de homem, ou que seja mulher, uma vítima, alguém para me curar a carência. Desde que eu pseudo-casei e pseudo-larguei tem sido assim. Foi assim com ele também. Mas você sabe, eu sei, que homem quando acham que é carente é visto como frágil e mulher é vista como desesperada.
Eu estou bem, eu tô ótima! Se eu não quero ninguém agora? É claro que eu quero! Eu quero todas aquelas pessoas que você já sabe, até as que eu falei que não queria... eu quero todo mundo... e se ninguém me quiser eu tô de boa também. Eu só não gosto como pensam que eu me resumo a isso. Àquela que pseudo-casou e vai querer casar com você, cuidado.
Às vezes sinto que não entendem o que eu fiz, muitos me perguntam se eu arrependo. Amiga, eu vou te dar um livro, que ele me deu, com uma semana de namoro. O livro chama Cartas à D., e é a história de um casal da militantes que quando a mulher morreu o marido se matou, porque não tinha nenhum sentido mais, ele idoso, sem ela. Claro que fiz um resumo muito breve. Mas é isso, esse era nosso plano. Ser simplesmente o casal mais massa que já existiu, claro que poderíamos vir depois desse do livro. Queríamos militar, mudar o mundo, fazer arte, viajar, escrever, tudo! Eu amo arte, amo música, amo ler, escrever, eramos perfeitos. Mas quando eu estava com ele, eu piorei muito da minha doença e ele não aguentava a barra, e nem era obrigado. Fui eu quem não cumpriu nossos planos.
Sobre nós duas... sinto que você não me vê assim, sinto que nenhum de seus amigos me vê assim, com raríssimas exceções. Ninguém me imagina como alguém que leia Dostoiévski, mesmo porque eu não leio mesmo, só achei que a frase ficaria bacana. Mas olha, no momento eu estou lendo Stephen King, Sun Tsu e Willam Gibson (aquela versão comemorativa de 30 anos maravilhosa que te mostrei). Por incrível que pareça fico tímida de dar minha opinião sobe qualquer assunto para vocês e assim não me acham interessante. Então sou engraçada... mas detesto tanto não ser levada à sério.
Sinto tanta atração por você que escorre pelos braços, chegando às mãos, às pontas dos dedos me fazendo querer tocar a sua nuca. Para que você, talvez, se vire. Sabe... Não sei da onde eu tirei isso. Isso de sentir isso. Sei lá, nunca me preocupei de sentir ou não algo por uma mulher. Nunca pensei que seria um problema, nunca pensei que sentiria. Mas não dizendo que eu sinta. Agora que paro para pensar nisso, não acho que seria um problema.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Você é maravilhoso e me faz tão feliz... e nesse momento eu só consigo pensar em como eu queria que meu notebook tivesse teclado retroiluminado. É sério, era a coisa que eu mais queria quando fui escolher, mas não sabia que era tão difícil de achar. Coloquei a playlist Descobertas da Semana no Spotify e agora estão tocando músicas totalmente randômicas que me fazem perder o foco. Você sabe, do pouco, mas intenso tempo que me conhece; eu me distraio fácil.
Hoje mesmo eu te disse, você me inspira. Mas acabo de perceber que não é só isso. Não consegue, no meio de tanto confusão, tanta correria, sumir com todas as minhas pirações. Você me cura. Estou completamente apaixonada e por mais plural que possa ser meu vocabulário - como você me ensinou, como você me ensina - eu ainda não encontrei sinônimos que enfatizem com tamanha intensidade o que eu sinto. Você mexeu comigo.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Acabo de ter uma revelação sobre mim. Nunca em minha vida,concentrei-me tanto em digitar tais letras de maneira expressar calmamente meus pensamentos. Eu sou uma metáfora. Pensei em reler meus textos antigos e ver se não me falhava a memória, mas acho que não há necessidade. Lembro-me muito bem, em cada parágrafo que escrevo tento metaforizar algo, não sei se explico bem, não sei se vou conseguir explicar para você o quão importante é isso que descobri sobre mim, mas é. Quando eu não consigo achar algo que metaforize aquilo que quero te explicar eu não fico feliz. Eu não fico satisfeita. E levo isso para o meu cotidiano. Gente, tô ficando louca, tô metaforizando tudo em pensamento, tô virando uma metáfora.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Chumbo Cruzzado

Você diz que somos iguais. Eu digo, nos parecemos muito em nossos defeitos. Em nosso egoísmo, nossa grosseria, nossa pouca preocupação com os sentimentos dos outros. Nossas brigas cheias de nenhuma razão. Seus ciúmes, meus ciúmes. Nossa mania de querer se explicar. Olha eu, aqui, tentando escrever sobre você. Explicar pra mim mesma o porquê de não ter dado certo.
Ainda tenho esperanças sabe, e é um cu. Quero acordar e falar, acabou, nunca mais vai ser, vou seguir minha vida. Mas não dá. Não consigo ver o óbvio. Penso o que você estaria pensando. Para mim, tudo que você faz, cada foto que sua namorada posta, é para eu ver. 
Meu dels, como te amo. E eu sei que é super batido. E te falar isso. Eu te dizendo isso. Pode soar falso, ou incompleto, acho que falar que te amo, nunca vai ser o suficiente para demonstrar o que eu realmente sinto. 
Bom... primeiramente eu te aturo. Todas suas besteiras, suas teorias politicas, seu deus, sua filhadaputagem. Acho que já quer dizer muito. Além disso, te dei a senha do netflix, não é muito amor? Tudo que eu leio/vejo/ouço, quero compartilhar com você. Sinto tanta falta sua no meu dia-a-dia. Saudade de mandar áudio chorando para você. Saudade das musicas que você cantava pra mim. Menos Wicked Game, odeio essa música, nunca mais quero ouvi-la. Saudade do seu cheiro, mas é muitaa! Saudade suas. Seus abraços, nosso tesão. Vontade de transar você, essa nunca passou, nunca passará. 
Você é tão lindo, que machuca. Acalma meus olhos, mas machuca a alma. Te ver, não te tocar, não te falar que está lindo, que está cheiroso, que te amo. Seu jeito, sua preocupação com cada passo que dá.
Eis que agora lembro de coisas ruins que você fez, perdi a vontade de te escrever...

quarta-feira, 9 de março de 2016

ela morreu

Ela tinha 11 quando cortou seus pulsos pela primeira vez... Não, não, ela tinha 9. Como se fossem correntes, cadeados, ou qualquer coisa que a prendia. Algo nela foi solto, liberado e sumiu, foi embora. Não que tivesse sido expulso, ou que tenha fugido. Algo nela evaporou, foi levado com o vento, junto da poeira do quarto e da fumaça dos cigarros que fumavam perto dela. Ela não sentiu falta, ninguém sentiu falta, apesar de estar se sentindo um pouco incompleta... Ninguém percebeu o que ela tinha perdido.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Lucidez nem um pouco silenciosa

Fico em silêncio agora, pensando no que deveria dizer: "Não chore, enxugue a lágrima do seu olho. Você está deitado a salvo na cama. Foi tudo um sonho ruim rodando em sua cabeça. Sua mente te enganou para sentir o sofrimento de alguém tão próximo a você, mas que foi abandonando pelo jogo da vida. Então aqui está. Eu estou aqui! Outra chance."
Totalmente desperto, você encara a noite. Seu sonho terminou... ou ele apenas começou? 
Existe um lugar onde eu gosto de me esconder, dentro de mim mesma. Uma porta em que eu adentro à noite e... relaxe amigo, você esta lá. Mas apenas não percebeu e ficou assustado. É um lugar onde você aprenderá a encarar seus tantos medos, reconstituir os anos que pareceram perdidos e a dominar os caprichos de sua mente sensível. Governando a si mesmo, você descobrirá um outro mundo. Repentinamente você ouvirá e perceberá esta nova vida é mágica!
E eu? Eu... estarei cuidando de você! Eu vou te ajudar até o fim, eu te protegerei na noite, estou sorrindo próxima a você, numa lucidez nem um pouco silenciosa. Agora ande, visualize seu sonho, grave-o no tempo presente, coloque-o dentro de uma forma permanente. Se você persistir em seus esforços, você pode conseguir o controle de seus sonhos. Como ficou então, melhorou? Me abrace.
Se você abrir sua mente para mim, você nem ao menos dependerá de ter os olhos abertos para perceber que, os muros que construiu por dentro estão desmoronando como dominós e um novo mundo começará. Vivendo, logo que você aprende que está a salvo da dor no mundo dos sonhos, onde a alma é livre pra voar. Viagens, idas e vindas, dentro da sua cabeça, mas isso é ilusão, consegue imaginar? Seu sonho deve estar vivo para você você conseguir se guiar.
E eu? Eu... estarei cuidando de você! Eu vou te ajudar até o fim, eu te protegerei na noite, estou sorrindo próxima a você, numa lucidez nem um pouco silenciosa...

Quando alguém que a gente gosta, manda uma letra de música pra gente, a gente torce muito para que faça sentido que o que sentimos por essa pessoa. Mas nada é tão especial como quando a letra faz total sentido. Eu precisava postar isso aqui. Precisava escrever do jeito que eu leria ela pra você. E não do jeito que você me mandou. Eu tenho essa mania. Porque você fez isso? Eu não entendi. Mas eu gostei. E você gosta de mim, que sabemos. Sabemos o que sentimos. Eu não tenho medo. Mas não fui eu quem passou por tudo que você passou. Então, Eu estarei cuidando de você... enquanto você precisar, enquanto eu precisar. Obrigada.

Marcela Lopes


Link: http://www.vagalume.com.br/queensryche/silent-lucidity-traducao.html#ixzz3yyXKqwnQ

domingo, 24 de janeiro de 2016

Sobre Normalidades

Não é normal o quanto eu te quero. E se eu pesquisasse algo assim no Google, acharia milhares de pessoas falando a mesma coisa. Não se achando normais. Achando que tem algo novo, diferente, de tudo que já tiveram, de tudo que todos têm. Acho melhor mudar minha afirmação inicial: Não é normal, para mim, o quanto eu te quero.
Sempre existem uma ou duas... mil razões, para eu escolher o mesmo tipo de pessoa. Mas você se encaixa perfeitamente no papel. Eu gosto de jogos, eu gosto de ter alguém para cuidar e, eu gosto do momento em que as máscaras caem e tudo se encaixa.
Se eu fosse uma Serial Killer, poderia traçar o perfil das minhas vítimas com clareza: Solitários, de poucos amigos, não usuários de drogas, infelizes, sem fé na humanidade, prováveis pensamentos suicidas, não entendem as mulheres (o que viram neles? porque os fazem sofrer?), baixa autoestima, recente ganho ou perda de peso para tentar contornar isso (como se funcionasse...), desilusões amorosas frequentes e/ou intensas, pouca ou nenhuma experiência sexual (poucas parceiras). Perfil psicológico da assassina: demonstra sérios problemas psicológicos, desiquilíbrio entre a razão e a emoção, tendendo a agir de forma racional para conseguir algo que deseja emocionalmente. Solitária e satisfeita com sua condição quando os que querem estar perto não satisfazem suas exigências. Não desiste facilmente do que quer, e nem dificilmente, podendo beirar o ridículo diversas vezes. Prefere toda hora do que sem parar, devido suas condições corporais. Formou ao longo dos anos, esse perfil para vítimas, involuntariamente ou não, por saber que são acessíveis, maleáveis e que ficam, suprindo assim sua carência afetiva. Quando começa a carência por algo mais físico, começa a se sentir mais frustada que antes. É isso que eu sempre quero, que alguém fique. Não para sempre, eu não diria isso assim, de cara. Que fique não só enquanto precisar, mas enquanto eu precise. 
A falta de normalidade, não termina no tamanho do meu querer. Existe também a forma totalmente nova de lidar com essa querência. Não parei de jogar, pois sei que passado o clímax, o jogo acaba. O que é ruim porque esse jogo é gostoso, mas eu quero muito que chegue o  momento em que todo mundo se desarme, respire fundo, e diga: O jogo acabou, estamos apaixonados. O que no fundo já sabemos, mas como podemos ter certeza? Eu não confio no que eu sinto, impossível confiar no que você possa sentir. 
Eu poderia aproveitar essa oportunidade, que aqui estou escrevendo sobre você para dizer. Mas eu não quero ser a primeira a dizer. Nem a primeira a cumprimentar, nem a dar o primeiro beijo. Eu quero esperar sua atitude, esperar você estar pronto. Talvez você não leia isso, talvez eu não te mostre. Então vou dizer bem baixinho: Queria estar com você. Cada momento que me deito e assisto algo bacana, penso que você deveria estar vendo comigo para conversarmos á respeito. Toda vez que saio de casa, espero te encontrar. Não importa o horário, ou onde eu esteja indo, estou preparada e desejando trombar sem querer com você. Cada vez que meu celular avisa que chegou uma mensagem, eu espero que seja sua e mais que isso, eu espero que seja sua falando que se resolveu. Que me quer, que me quer agora, que está vindo, não importa a maquiagem de ontem, o cabelo preso no alto ou os pelos de gato... Eu sonho com você quando durmo e sonho ainda mais quando estou acordada. Queria tanto poder te dizer, que é tudo bobagem, que vai passar, que eu vou preencher o vazio, que eu te quero mesmo quebrado. Mas não posso estragar meu disfarce, além do medo que tenho de não conseguir te consertar. Eu sempre consegui, entende? À essa altura você já deveria estar aqui. Mas sua decepção foi pesada e sempre te decepcionaram, não é mesmo? As mulheres que deveriam cuidar de você vão embora. Eu quero ficar. Mas não sei se fico pra sempre. Queria te fazer entender o quanto todos somos substituíveis e que, no fim, todos passamos. Mas não posso, não posso afirmar isso.
Não sei se sou a melhor pessoa para julgar o que é normal ou não. Não posso dizer que não estou normal, porque não lembro quando foi que estive. O fato é que estar bem como estou, não me parece normal...

Marcela Lopes

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

BFF

Acabei de acender um cigarro. Ainda tenho um maço quase intacto, e mesmo assim, não fumei nenhum ontem. E não ia fumar nenhum hoje, mas estou fumando porque vou escrever. Hoje vou escrever sobre você, mas não porque tô infeliz e preciso colocar pra fora toda minha angustia. Não porque me deu uma súbita inspiração e tive que parar tudo que estava fazendo para escrever.Hoje vou escrever porque quero falar. Porque gosto de escrever... E porque gosto de você. 
Eu gosto do seu cheiro e como não resisto quando o sinto. gosto das suas calças que não servem mais. Gosto da sua falsa autoestima, mas que eu sei, e que eu cuido, e eu gosto de cuidar, sem que você diga nada. Gosto dos seus medos, das suas inseguranças e de como finge não tê-las. Sabe amigo, eu também sou assim... 
Não faz um mês, eu fiquei com uma pessoa, e essa pessoa me disse que tem uma paixão por alguém e que nunca fizeram sexo. Eu disse para ele que sentia saudade disso. Que sentia muita saudades de não transar. De ir com calma. Eu também invejava minhas amigas da faculdade, que vivem de beijinhos por ai, e só. Eu queria isso. Eu queria essa paz. Você me deu essa paz. Sábado alguém me disse que eu teria que ir no seu tempo, eu respondi que estava indo no meu tempo também, a pessoa riu... Todo mundo espera algo mais de mim, menos você. Você está satisfeito com o que eu tenho a te oferecer e eu estou imensamente satisfeita com o que você tem me oferecido. Por mais que você possa talvez não acreditar. Você me faz feliz.
Hoje levantei da cama com uma disposição que não me lembro quando tive pela ultima vez. Eu não me lembrava como era estar satisfeita. Mas estou. Não tem ninguém me cobrando, não estou com pressa para nada, não tenho um prazo. Mas tenho você me mandando mensagem logo de manhã. E é a primeira coisa que eu faço quando acordo, ler a sua mensagem de bom dia. E você faz meu dia ser bom, o seu desejo, para mim, é uma ordem. 
Não vou mentir dizendo que não imagino como seria, mas não crio expectativas, nem quero te pressionar, nem me sentir pressionada. Quando imagino a gente junto, só consigo ver a gente se beijando, deitados, de corpo colado, você com a mão no meu piercing e eu com a mão nas suas costas. Para mim isso basta. Isso me excita. Você me excita somente por existir. E não precisa fazer mais nada para me provar que é quente, ou fogoso, como você disse uma vez, e eu disse que você fala como velho. 
Obrigada por me fazer feliz. E que eu consiga te mostrar que esse oco, tem cura, chama-se paciência e carinho.Tenha paciência, que eu prometo te dar carinho. Eu não irei embora. A não ser que você, e só você, peça. 

Marcela Lopes